sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A Traição do EU (2), fim de dia


O cenário é este...


Uma varanda bem generosa, com uma vista sobre um fantástico relvado… está a ser regado… ouve-se a água, sente-se o cheiro de relva fresca… a noite está amena… o calor abraça-nos com uma brisa quase imperceptível! No ar ouvem-se os acordes de keane (perfect symmetry)… tanto que já ouvi este CD, só agora reparei no título…
Leio o epílogo d’a traição do eu’.


As minhas mãos, alternam entre segurar com firmeza cada palavra do livro, uma cigarrilha e um copo…! Ali ao lado, uma árvore inclinada do vento, acompanha umas outras tantas em danças ritmadas que rapidamente transportam o meu pensamento para outra dimensão! Cada frase do «final» serve de mote para voar, navegar, correr, fugir, ir e… voltar! Não é transe nem efeitos colaterais do que as mãos seguram… antes e só, a liberdade de pensamento que assumimos na cumplicidade com o autor de um magnifico livro!

“Poderás ler, se te permitires transcender! Ok? Ok!”


Aqui ficam alguns ‘finais’ do livro… e talvez 'principios' de um qualquer ser!
“No entanto, a diferença entre rebelião e conformismo é fundamental. Só a rebelião torna a autenticidade possível, mas ela tem de conduzi para um sentido de comunhão com os nossos semelhantes.”
- Vejam o que escrevi de R’s… revoltado ou resignado!

“Temos de chegar aos limites das nossas forças, aprender que somos escravos – de uma forma ou doutra, para desejarmos a libertação”
- Sabem que me dedico (apaixono) aos projectos… e rapidamente procuro libertação…

“o esforço por sermos aceites pelo que é esperado sermos e fazermos torna-se um mecanismo para iludirmos a ansiedade interior. À medida que o sermos aprovados se torna o sentido da nossa existência, renunciamos a possibilidade de sermos amados pelo que somos realmente.”
… ainda não consigo escrever sobre…

“Temos de libertar-nos dos medos que nos levaram a considerar o divino algo exterior aos limites do próprio EU. (…) a compaixão e o amor são o que possibilita o despontar de um EU autêntico.”
“A atitude é a chave da autonomia. Se deixarmos que a nossa compaixão e o nosso amor em relação aos outros se desenvolvam, havemos de encontrá-la”
- amo(te) intensamente…

“se nunca tivermos hipótese de nos insurgirmos, o nosso destino é vivermos na situação absurda de quem nunca teve um EU próprio.”
- há dentro de mim um ser em permanente revolta…

Beijos e Abraços
Mike

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