Diz-se por vezes que recordar é viver!
Ontem à noite, depois de umas breves e descontraídas leituras lembrei-me de alguns momentos interessantes da minha vida... recuei no tempo e encontrei este documento!
Não perguntem quando escrevi, como escrevi ou em que condições o escrevi! Imaginem apenas a turbulência que a minha ‘elipse’ deve ter sentido neste ‘contacto’...
Estive aqui e esperei
No triste sentir de agarrar,
Um tempo que nunca foi
Tão belo como o teu olhar!
Estar longe... será que é?
Tendo o pensamento a navegar
Bailando loucamente até,
O teu sorriso encontrar.
Teu cabelo solto e luzidio
Ilumina de esperança o redor,
Por desejar que o teu amor
Alimente o coração que abriu.
Mas um beijo basta para sentir
A tristeza ao ver partir...
Sem saber se volto a ter
Outra paixão até morrer!
Paixão como aquela
ResponderEliminarem que a luz do dia
de forma subtil se submetia,
não voltarei a encontrar,
com a esperança de apenas recordar...
Lembrar-me-ei de todos os passos
quer de dança quer de boémia,
mas para sempre não esquecerei
aqueles pés de revolta
com que meu coração enterrei...
Teus olhos em mim acordaram,
meu corpo em ti adormeceu,
o céu limpo de mágoas em cinzas se transformaram
e minhas lágrimas despertaram,
para o ínicio de uma penumbra
que teima sempre em recordar...
Por vezes sinto que todo o passado no qual me construi poderia ter sido outro, outro que não este, mas interrogo-me concomitantemente se seria tudo igual? a resposta é fácil, mas sempre um pouco constrangedora...